BRASIL

En ‪#‎Brasil‬ participamos del VIII Curso de Formación Latino-Americano en la Escuela Florestan Fernandes y con otras organizaciones filmamos el siguiente vídeo exigiendo justicia por Berta Cáceres.

aqui el lindo VIDEO https://www.facebook.com/276830882705305/videos/287920764929650/




VIII PROMOCIÓN FORMACIÓN DE FORMADORES LATINOAMERICANOS


ESCUELA NACIONAL FLORESTAN FERNANDES

Miércoles 15 de Junio del 2016
COMUNICADO

A tres meses del asesinato de la compañera Berta Cáceres y varios compañeros más del Consejo Cívico de Organizaciones Indígenas Populares (COPINH) de Honduras, desde la VIII Promoción del Curso de Formador de Formadores Latinoamericanos de la Escuela Nacional Florestan Fernandes, la cual está conformada por delegados de 26 organizaciones sociales, quienes nos  adherimos a la acción global por la justicia de Berta Caceres.

Las acciones como las efectuadas por la empresa DESA son constantes  en el capitalismo sobre nuestras comunidades mediante el desplazamiento y despojo de tierras para la expansión de grandes monocultivos, la explotación y privatización de los bienes comunes naturales, la construcción de megaproyectos y sobretodo la  persecución y criminalización de los movimientos sociales que luchan por la defensa de sus territorios, son una estrategia de avanzada a lo largo del continente latinoamericano.

Por ello exigimos:

1.    La conformación inmediata de un Grupo de Investigación Independiente propiciado por la CIDH, para esclarecer este vil crimen y garantizar el enjuiciamiento de todos los responsables.

2.    La cancelación inmediata y definitiva de la concesión otorgada a DESA constructora del Proyecto Hidroeléctrico de “Agua Zarca” en Río Blanco.

“POR NUESTROS MUERTOS, NI UN MINUTO DE SILENCIO, MAS TODA UNA VIDA DE LUCHA”

AMÉRICA LATINA EN LUCHA Y RESISTENCIA DE NUESTROS TERRITORIOS

Militantes represantes de las siguientes organizaciones:

Pañuelos en Rebeldía–Argentina

Patria Grande – Argentina

Proyecto Popular – Argentina                      

Seamos Libres – Argentina

MST – Brasil             

MAM-Brasil

PJR - Brasil

CNA – Colombia

FENSUAGRO - SINTRAPAZ – Colombia

MODATIMA – Chile

FECAOL – Ecuador

VSF - Justicia Alimentaria Global-España

SOC - SAT - España 

CUC – Guatemala

CONAVIGUA - Guatemala

ANACH – Honduras

FRENAJUC - Honduras

CODIMCA – Honduras

CNTC - Honduras

MLN – México

CNTE Sección XVIII Mich -México

Juventud Comunista – Patria Roja - Perú                

CONNATS  - Paraguay                                            

Cultiva – Paraguay                     

MLN - Uruguay        

___________________________________________


https://www.facebook.com/leoalvesvieira/videos/10154368606996337/?autoplay_reason=ugc_default_allowed&video_container_type=14&video_creator_product_type=2&app_id=350685531728

Vídeo dos Filhos e Netos MVJ-RJ para ação global "Justiça para Berta Cáceres"
#AcciónGlobal15Junio
#JusticiaParaBerta
Abaixo seguem as exigências e um ótimo texto da nossa companheira Heliana Castro Alves com Catalina Revollo Pardo, para conhecer melhor a líder indígena, ambientalista, feminista e defensora dos direitos humanos, Berta Cáceres, de Honduras. Assassinada brutalmente em sua própria residência, a luta de Berta incomodava às empresas transnacionais hidrelétricas milionárias e ao Governo de Honduras.

EXIGIMOS:
1- O estabelecimento imediato de um grupo de pesquisa independente conduzido pela Corte Interamericana de Direitos Humanos para esclarecer este crime vil e assegurar o julgamento de todos os responsáveis.
2- O cancelamento imediato e definitivo da concessão outorgada à DESA, construtora do Projeto Hidrelétrico "Agua Zarca" em Rio Blanco.
As ações do governo de Honduras e suas agências são insuficientes, não levam à justiça, pelo contrário, está garantindo que este crime fique impune.
MULHERES, MEMÓRIA, LUTA E COLONIALIDADE – UMA HOMENAGEM A BERTA CÁCERES DE HONDURAS NESTE 8 DE MARÇO
Texto: Heliana Castro Alves e Catalina Revollo Pardo
"A imagem que está mobilizando o mundo neste 8 de março é a do corpo tristemente coberto por um lençol da líder indígena, ambientalista, feminista e defensora dos direitos humanos, Berta Cáceres, de Honduras. Assassinada brutalmente em sua própria residência, a luta de Berta incomodava às empresas transnacionais hidrelétricas milionárias e ao Governo de Honduras - lamentavelmente alinhado aos interesses destas companhias extrativistas neoliberais. Berta, junto ao “Consejo Cívico de Organizaciones Populares e Indígenas de Honduras” (COPINH), gritava e lutava contra os empreendimentos capitalistas que cobiçavam seus lucros abrindo feridas nas veias do Rio Gualcarque e outros rios da região. Um Estado que não protege seus cidadãos, é um Estado que coaduna com o terrorismo: Berta não se sentia segura diante do exército do seu próprio país. Indefesa, apesar das medidas cautelares de proteção ordenadas pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, a líder permaneceu apenas na memória dos seus filhos de sangue – Olivia, Berta, Laura e Salvador - e dos seus incontáveis filhos de guerra.
O assassinato desta mulher nos traz a urgência da memória como instrumento de luta política emancipatória. Lembrar! para nunca mais acontecer ! pois é nosso dever fazer da memória um instrumento de justiça protegendo a vida das pessoas e coletivos que lutam contra o sistema capitalista, machista, racista, heterossexual. A relação entre patriarcado, racismo e colonialidade ainda persiste – insistentemente - nas garras do sistema neoliberal capitalista: é necessário lembrar, como afirma o pensador peruano Anibal Quijano, que a sociedade moderna ocidental se pautou numa estrutura patriarcal-racista de poder. Desta forma, sublinhando ainda Maria Lugones, as mulheres indígenas e negras, desde o processo das conquistas coloniais, são submetidas a uma dupla colonização: a racial e a de gênero. No atual contexto da globalização hegemônica capitalista, a condição de vida das mulheres continua sendo uma relevante problemática social, conferindo-se especialmente às mulheres indígenas e negras todos os requisitos – o da pobreza, o de gênero e o de etnia - para que sejam relegadas à morte e à violência. O entrelaçamento destas três condições sociais nos processos identitários, relega as mulheres protagonistas das lutas contra-hegemônicas, a um lugar periférico demarcado ideologicamente pela dominação colonial, racista, machista e capitalista.
Em tempos de retrocesso político na América Latina, frente às ameaças e ataques do conservadorismo neoliberal e seu projeto de execução material e simbólica das lutas contra-hegemônicas críticas ao sistema colonial-capitalista - levantamos a bandeira com o rosto de Berta Cáceres neste 8 de março para nos lembrar a importância da resistência feminina indigenista e ambientalista nas lutas pelo reconhecimento e justiça social. De fato, o lençol que cobriu o rosto desta mulher neste lamentável 3 de março de 2016, é o mesmo que acoberta as sombras do colonialismo que persistem sob as novas roupagens do poder imperialista global: O capital. Por Memória, Verdade e Justiça o grupo Filhos e Netos MVJ, homenageia Berta Cáceres ovacionando a resistência feminina do mundo inteiro e as lutas emancipatórias das mulheres por uma sociedade justa e socialmente igualitária."